Corpus faz campanha para conscientizar moradores para melhorar qualidade do lixo reciclável

 

Ação educacional tem o objetivo de conscientizar população na hora de separar os resíduos para diminuir rejeito da Cooperlínia

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A maior preocupação da Cooperlínia, no momento, tem sido a má qualidade dos resíduos que chegam à unidade para a segregação. Infelizmente é perdido cerca 45% de tudo o que chega derivado das residências de Paulínia, onde há coleta seletiva, devido à contaminação. O prejuízo é imenso, já que todo o material passa pela coleta, triagem, segregação e segue direto para o aterro devido a impossibilidade de destinação.

A contaminação acontece quando os resíduos recicláveis são misturados ao lixo comum. Geralmente isso acontece pela falta de conscientização de quem separa os resíduos em casa. Até dois anos atrás, esse rejeito não passava dos 15%.

Por isso, responsáveis da Cooperlínia tiveram mais uma reunião com representantes da Corpus Saneamento e Obras, empresa responsável pela limpeza e coleta de Paulínia, para tentar reverter o quadro ou minimizar os prejuízos.

“Desde que fundamos a cooperativa, em 2000, até 2012 o rejeito não passava de 15%, hoje é de quase metade de tudo que chega à triagem. Acreditamos que isso acontece porque as pessoas não estão sensibilizadas para a causa da reciclagem ou desconhecem a importância do nosso trabalho”, alerta o presidente da Cooperlínia, José Carlos Silva. O gestor operacional sênior Denis Roberto do Rego e o gerente Alexandre Villanova Sorreche, da Corpus, se comprometeram a realizar uma série de trabalhos voltados à educação ambiental.

Como medida emergencial, serão confeccionados folhetos com orientações à comunidade. Enquanto isso, um carro de som passará mensagens sobre a necessidade da segregação correta nos bairros onde há coleta seletiva. Segundo a equipe da Corpus, o carro de som começou nesta terça-feira (3). “Além da panfletagem e carro de som, estamos planejando várias ações educacionais com uma pedagoga e faremos monitoramento quinzenal dos resultados. Precisamos ter respeito pelo trabalho realizado pela Cooperlínia e pelos trabalhadores”, se compromete Sorreche.

“Tem caminhões que chegam aqui, descarregam o resíduo e percebemos que não dá para aproveitar nada. 100% é jogado no lixo. Daí todo o trabalho é perdido”, reforça José Carlos.

Gravimetria

Para saber qual a região mais negligente na hora da segregação a Cooperínia realiza desde o ano passado uma gravimetria para monitorar e caracterizar os bairros e seus resíduos. Desta forma são identificados os bairros mais críticos e essas informações serão usadas para afinar os trabalhos com a Corpus.

A Cooperlínia segrega resíduos residenciais da coleta seletiva de Paulínia e de empresas. O doméstico representa 40% de toda a operação. Mensalmente são segregados cerca de 200 toneladas de resíduo bruto por 35 sócios e funcionários da cooperativa fundada em 2000.   “Nosso trabalho é muito sério, ninguém está aqui para receber lixo”, finaliza o presidente.

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