Governo do Estado promete novo prédio para escola que funciona provisoriamente no Sambódromo

 

Cerca de 100 pessoas, entre alunos, pais e professores, protestaram, na manhã do dia 20, contra a falta de estrutura da Escola Estadual Parque dos Servidores, em Paulínia. As aulas acontecem, de forma improvisada, embaixo da arquibancada do Sambódromo, que fica no Complexo Brasil 500, área interditada durante o carnaval deste ano por falta de laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros e habite-se. Os manifestantes reclamam de problemas de rachaduras, buracos na parede e animais peçonhentos.

"A escola funciona de forma improvisada, tem problemas de infestação de escorpiões e estruturas expostas", conta Antonio Castro Alves Ribeiro, de 44 anos, pai de um estudante do 1º ano do ensino médio. Viaturas da Guarda Municipal acompanharam o protesto, que começou por volta das 8h30 e não teve registro de transtornos. "A cidade tem o Theatro Municipal e a Prefeitura, mas a escola funciona embaixo do sambódromo, é um contraste muito grande de investimento", disse.

O estudante Anderson Henrique da Silva, de 18 anos, afirmou que as instalações da escola não chegaram a ser interditadas durante o carnaval. "Não nos falaram nada sobre a interdição daquela parte, mas as condições das salas são precárias. Nos deram o prazo até o fim deste ano para construírem esse prédio, mas não sabemos como está o andamento das obras", afirmou.

Novo prédio

A Prefeitura de Paulínia informou, por nota, que aguarda uma resposta da Secretaria Estadual de Educação para resolver a situação dos alunos da escola, já que, segundo a administração municipal, desde o ano passado um novo espaço foi oferecido para instalação da unidade. De acordo com o governo municipal, a mudança de endereço depende da autorização do governo do Estado.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse, também por meio de nota, que já iniciou a construção do novo prédio que abrigará a Escola Estadual Parque dos Servidores. Segundo o órgão, a previsão é que a obra, que receberá investimentos de R$ 5 milhões, seja concluída neste ano. Sobre o atual prédio, a Diretoria Regional de Ensino de Sumaré esclarece que a unidade conta com verbas e com uma equipe de manutenção disponíveis para reparos na estrutura.

"Uma equipe de obras da Secretaria visitará o local para averiguar se os serviços estão sendo utilizados, além de verificar a necessidade de outras intervenções. Sobre a invasão de animais peçonhentos, a escola passou por dedetização no mês de janeiro, antes do início das aulas, que será feita novamente no mês de abril. Por fim, vale destacar que o espaço não está interditado e que a Diretoria Regional de Ensino de Sumaré não recebeu qualquer comunicado a respeito do assunto do Corpo de Bombeiros ou da Defesa Civil", conclui a nota.

Furtos e vandalismo

Há um ano, a Escola Estadual Parque dos Servidores foi alvo de grupo que destruiu mesas, cadeiras e computadores. Foram arrombadas ainda as salas da direção, vice-direção e da coordenação e furtados uma furadeira, um roteador e um pen drive.

Interdições

A programação do carnaval deste ano ficou comprometida depois que o pavilhão de eventos e o sambódromo, ambos instalados no Complexo Brasil 500, foram interditados por uma decisão judicial no fim de fevereiro. A ação foi do Ministério Público (MP), que alegou que não havia condições mínimas de segurança nos locais para receber eventos que envolvam grandes públicos.

Um dia depois, no dia 1º de março, os laudos de vistoria do Corpo de Bombeiros e o habite-se da pista do Sambódromo foram liberados e a programação do carnaval foi retomada. O Pavilhão de Eventos e a arquibancada de alvenaria, com capacidade para três mil pessoas, continuam interditados.

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Comentários   

 
0 #1 uma puca vergonha 14-01-2015 17:19
Qual é a sala que eu cai no ano de 2015?
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