Prefeito Moura Jr. e o vice Bonavita são cassados pela Justiça Eleitoral

 

A Justiça Eleitoral de Paulínia cassou o mandato do prefeito Edson Moura Júnior, do PMDB. mas Moura Júnior e seu vice, Francisco Almeida Bonavita Barros,  que podem deixar seus cargos assim que forem notificados pela Justiça Eleitoral.

O peemedebista ainda pode tentar obter no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma liminar para suspender a decisão. Caso não consiga, quem assume provisoriamente o comando da cidade é o presidente da Câmara, Marquinho Fiorella (PP). O segundo colocado na eleição, o ex-prefeito José Pavan Júnior (PSB) também está cassado e deve tentar uma liminar para conseguir assumir o posto.

Caso nem Moura Júnior nem Pavan Júnior consigam reverter o processo e assumir a Prefeitura, uma nova eleição deverá ser marcada pela Justiça Eleitoral em Paulínia

Sentença

A sentença foi dada no final da tarde de terça-feira, dia 8, pela juíza eleitoral Marcia Yoshie Ishikawa que ainda decidiu pela suspensão dos direitos políticos do candidato pelo período de oito anos. A juíza entendeu houve fraude na substituição de Edson Moura pelo filho, nas vésperas do pleito. No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu devolver o cargo ao peemedebista por considerar que a substituição era legal. No entanto, os ministros analisaram apenas a substituição o que, pela lei, pode ocorrer, e não a forma como ela foi feita.

A ação que resultou na cassação do mandato de Moura Júnior foi movida pela defesa de Pavan. No processo, os advogados alegaram que houve fraude na substituição de Edson Moura pelo filho, nas vésperas do pleito. Por esta razão, a defesa de Pavan entrou com outra ação para alegar que houve fraude na troca e também por compra de votos. Moura Júnior não se posicionou sobre o assunto.

A situação em Paulínia se complica ainda mais porque o segundo candidato na eleição, o ex-prefeito José Pavan Júnior (PSB) também teve seu diploma cassado. A decisão foi em junho do ano passado, em um processo que apurou o uso indevido de dois veículos de comunicação da cidade para se promover durante a campanha eleitoral. A decisão também foi da mesma juíza. Recentemente, o TRE indeferiu recurso apresentado pelo ex-prefeito, mantendo-o inelegível por oito anos, juntamente com sua vice Vanda Camargo.

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