Grupo comemora 80 anos, 43 deles presente em Paulínia

 

A Galvani estará completando, no próximo dia 27, seus 80 anos de história, a Galvani. A empresa tem uma relação de 43 anos com a cidade através de duas empresas: a Galvani Engenharia e Comércio (GEC) - que atua na comercialização de produtos para a construção civil e prestação de serviços para obras rodoviárias, urbanas e industriais - e a Galvani Indústria, Comércio e Serviços, que atua no setor de fertilizantes através de seu complexo industrial no bairro de Betel. A Galvani Engenharia e Comércio (GEC) chegou a Paulínia em 1971, quando foi contratada para realizar obras na cidade. Em 1973, comprou a pedreira onde está sediada atualmente. 
Nessa época, a Galvani já trabalhava também com transportes e armazenagem de fertilizantes, principalmente em São Paulo e Santos. Ao perceber as vantagens logísticas da região, resolveu implantar, em 1978, um terminal de fosfato, principal matéria-prima na fabricação de fertilizantes, no bairro Betel, que na época era um distrito industrial. Mais tarde, em 1983, iniciou no local a implantação do que seria um dos maiores complexos industriais de produção de fertilizantes do Brasil. Essa é a origem da Galvani Fertilizantes, que atraiu para Paulínia outras empresas do mesmo setor como a Heringer. 
Apesar dos altos e baixos do setor de fertilizantes, o Complexo Industrial de Paulínia (CIP) passou por uma grande evolução. Muitos investimentos foram feitos para aumentar a eficiência nas plantas de fertilizantes e ácido sulfúrico, na implantação de modernas tecnologias em controles ambientais e grandes avanços em segurança. “Em Paulínia, a Galvani sempre inovou, investiu e ampliou suas instalações, o que representa uma crença absoluta no negócio, na pujança da cidade e na força de trabalho de seu povo”, assegura o presidente do Conselho de Administração da Galvani, Rodolfo Galvani Jr.

Origem em 1934
Para entender como a Galvani começou no negócio de fertilizantes, é preciso retomar um pouco a sua história, que tem início em 1934 no interior de São Paulo, com um negócio familiar de fabricação de bebidas. No final da década de 1930, os produtos já eram bastante consumidos na região e surge a necessidade de transportar a própria produção, o que deu início a um novo negócio. A empresa passou então a levar produtos agrícolas para a cidade de São Paulo e Santos e, na volta, trazia cerveja, pneus, cimento, sal e adubo. 
No início dos anos 1960, com uma crise de abastecimento de sal no Brasil a Galvani conseguiu cotas de importação do produto e passou a receber o sal importado em Santos (SP) e vender para indústrias. Para isso, desenvolveu em Santos uma estrutura de ensaque diretamente para o vagão e um rápido despacho pela ferrovia. Quando as importações de sal terminaram, as de fertilizantes estavam crescendo e a empresa passou a atuar também no transporte e armazenagem desse produto, instalando inclusive um terminal graneleiro próprio em Santos. Neste local, a Galvani começa a ensacar e misturar fertilizantes para terceiros, ampliando sua atuação.
Na década de 1970, a Galvani Transportes já era uma das maiores empresas de transportes de fertilizantes do estado de São Paulo, devido a suas atividades em Santos. E o governo federal começou a incentivar a exploração das jazidas de fosfato, principal matéria-prima de fertilizantes, localizadas no Triângulo Mineiro e sul de Goiás. 
Mas havia problemas logísticos para escoar o minério até as fábricas de fertilizantes consumidoras de fosfato, que estavam localizadas na Grande São Paulo e na baixada santista. Diante disso, a Galvani apresentou uma solução ao mercado: a idéia de construir um Terminal de Fosfato em Paulínia. As vantagens eram que a cidade estava em um importante entroncamento rodoviário e ferroviário, de onde os clientes conseguiriam buscar facilmente, de caminhão ou de trem, o fosfato enviado das jazidas pela ferrovia e que ficariam estocadas em armazéns graneleiros pulmões da Galvani.
A Galvani inaugurou em 1978 o terminal ao lado da estação da Fepasa (Ferrovia Paulista SA) em Paulínia, no bairro Betel. Fez dois desvios ferroviários e quatro armazéns graneleiros com capacidade total de 200 mil toneladas de estocagem. Nesse mesmo local, a Galvani investiu em sua primeira fábrica de fertilizantes, começando a oferecer ao mercado serviços de industrialização. 
Mais tarde, em meados da década em 1990, para viabilizar um adequado suprimento de matérias-primas ao seu Complexo industrial de Paulínia, a empresa entra em dois novos negócios: produção de ácido sulfúrico em Paulínia e a mineração de rocha fosfática em Lagamar/MG. 

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar

Variedades

Oportunidades