Dixon propõe Reforma Administrativa na Prefeitura de R$ 38 milhões anuais


 Dixon fez o projeto de reforma e pediu retratação de despacho da Justiça sobre contratação de comissionados

 

Para prosseguir com as contratações dos servidores sem concurso público na Prefeitura de Paulínia, o prefeito Dixon Carvalho (PP) decidiu seguir por duas frentes: um projeto de reforma administrativa e retratação do despacho da Justiça local. As nomeações de cargos de confiança estão impedidas desde novembro de 2016.
Na terça-feira (21), o prefeito protocolou na Câmara de Paulínia um projeto de reforma administrativa para a Prefeitura. Essa reforma é uma exigência feita pela Justiça para a liberação das contratações. A proposta deve ser discutida entre os vereadores na próxima sessão, dia 2 de março.
A Secretaria de Municipal de Negócios Jurídicos entrou com um pedido de retratação do despacho da 2ª Vara de Paulínia, que vetou novamente a contratação de servidores não concursados. A Secretaria já deixou claro que irá recorrer caso a retratação seja negada.
Na reforma administrativa, proposta pelo prefeito, serão criados novos 342 cargos de níveis médio e universitário. Os salários variam de R$ 4 mil a R$ 11 mil (veja todos os salários no quadro).

Valor
A reforma administrativa custará cerca de R$ 38 milhões anuais aos cofres públicos. Somente de chefes de divisão serão 98 contratados, seguido dos diretores de departamento, com 61.
Três cargos inexistentes anteriormente também foram criados: chefe de gabinete de secretário (17), secretário-adjunto (2) e superintendente (1) do Hospital Municipal de Paulínia.
Outra exigência era a descrição sumária das atribuições dos cargos comissionados, o que não aconteceu nas reformas anteriores em relação à contratação de servidores de confiança, e, por isso, acabaram sendo impugnadas pela Justiça.

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